Informações do filme Os Mercenários 2

 

Sinopse:
Após o brutal assassinato de Tool (Mickey Rourke) durante uma missão, a turma de mercenários se reúne mais uma vez em busca de vingança. Ao mesmo tempo, a bela filha de Tool, Fiona, busca fazer justiça com as próprias mãos, mas acaba sendo capturada. Barney Ross (Sylvester Stallone) e companhia tentarão salvá-la.
 
Lançamento: 31 de agosto de 2012
Diretor: Simon West
Estrelando: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li
Gênero: Ação, Aventura
Nacionalidade: EUA
 
Curiosidades:
Direção:
Diferentemente do que todos esperavam, Stallone anunciou no início de 2011 que não iria dirigir Os Mercenários 2. Poucos dias depois voltou atrás e resolveu comandar o longa, mas no final prevaleceu a decisão inicial e Simon West (Lara Croft: Tomb Raider) assumiu a direção.
 
Cotados:
Charlie Sheen, Dwayne Johnson e Channing Tatum tiveram seus nomes sondados para o filme.
 
Pensando bem...:
Jean-Claude Van Damme recusou um papel no longa original por não aceitar perder uma briga para Jet Li. O sucesso nas bilheterias, no entanto, parece ter levado o ator a mudar de ideia.
 
Pediu pra sair:
Mickey Rourke pediu para não participar do filme. Por isso, a trama foi desenvolvida em cima do assassinato de seu personagem. Não está descartada a presença do ator através de imagens de Os Mercenários ou até em razão de uma ponta.
 
Outro filme:
Continuação de Os Mercenários (2010).
 
Apressados:
Os realizadores já falavam em uma sequência antes mesmo do primeiro filme entrar em cartaz. O faturamento mundial de US$ 275 milhões apenas ratificou a decisão.
 
Critica:
Quando o thriller “Drive” recebeu o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes de 2011, o cinema percebeu que os filmes de ação — seara execrada pela correção política como se fosse uma sequela do fascismo — poderiam se reinventar por vias autorais. Embora não tenha a experiência de diretores-autores como Richard Donner (“Máquina mortífera”) ou John McTiernan (“Duro de matar”), o inglês Simon West revelou a partir de sua estreia como realizador, em “Con Air — A rota da fuga” (1997), ser detentor de um estilo formal próprio. Ele discute sempre o mesmo tema: a sobrevivência da lealdade sob risco de morte. Com essa questão na cabeça, West assumiu o comando de “Os mercenários 2” (“The expendables 2”), continuação do sucesso de bilheteria escrito, estrelado e dirigido por Sylvester Gardenzio Stallone, que faturou US$ 274 milhões em 2010. E graças a seu esmero técnico, num trabalho de ourives sobretudo na engenharia de som, o cineasta transformou o segundo episódio de uma franquia pipoca num espetáculo sofisticado, capaz de libertar o cinema de ação de suas hipocrisias e culpas.
 
Sem medo de expor os bastidores das práticas intervencionistas militares americanas, “Os mercenários 2” recicla o abecedário dos filmes sobre “exércitos de um homem só” para propor uma reflexão sobre o companheirismo. Sem descambar para o tom de chanchada que esvaziou o espírito épico do cinema de ação nas últimas décadas, West disseca a ética dos samurais de farda a partir de uma trama cujo estopim é o revanchismo. Na tela, o grupo de soldados de aluguel liderado por Barney Ross (um sexagenário, porém inspirado Stallone) vê um de seus integrantes ser esfaqueado a sangue frio pelo terrorista Villain (vivido pelo grande dragão belga Jean-Claude Van Damme), que rouba uma carga de plutônio. Ao narrar a revanche de Ross, West faz da adrenalina um aríete num filme anedótico (cheio de referências ao próprio filão), de fotografia impecável, capaz de explorar o melhor de cada um dos brucutus no elenco, com destaque para Arnold Schwarzenegger e Jason Statham. Propicia ainda o prazer de ver Chuck Norris, o eterno Braddock, ser tratado como um John Wayne carateca, com solenidade.